terça-feira, 25 de outubro de 2011

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sábado, 22 de outubro de 2011

Modelos ‘plus size’ entram na disputa das mais sexy do mundo

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Carla Manso e Andrea Boschim estão na briga para ser a ‘mais sexy do facebook da VIP’.

Carla Manso e Andrea Boschim na disputa para as 'mais sexy do mundo' (Foto: Divulgação)

Quem disse que só mulher magrela pode entrar na disputa pelo posto de "mais sexy" no concurso anual da revista "Vip"? Modelo ‘plus size’ há 10 anos, Andrea Boschim, 31, se surpreendeu ao perceber que nenhuma gordinha estava participando do concurso e tratou de se inscrever - depois disso, mais de 14 meninas ‘plus’ tomaram coragem e também entraram para a disputa.

Andrea Boschim mostra looks fashion
(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz / Divulgação)

“Entrei no domingo e no final do dia já tinha umas 15 meninas ‘plus’ participando... É legal saber que a minha coragem incentivou outras meninas”, conta ela. “Eu brinco dizendo que gosto de quebrar padrões. No concurso da 'Vip', vi que eram só modelos magras na eleição das mais sexy da revista, temos apenas uma representante plus size que é a Adele, que eu nem sei se está na lista oficial... Não representa a realidade do Brasil”, disse ela, se referindo à cantora inglesa.




Carla Manso, de 25 anos, também se sente tão sexy quanto qualquer menina magérrima e se inscreveu no concurso. "Se é uma sensualidade que não é vulgar e vai ajudar a alavancar a autoestima da mulher real que está em casa e não sabe que é sexy, se vai ajudar ela a descobrir que ela também pode ser, eu acho que o ensaio é super válido”.

Briga com a balança

Carla Manso não tem mais problema com seu peso
(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz / Divulgação)



Se hoje Carla está satisfeita com suas medidas, 90 quilos distribuídos em 1,70 de altura, a vida nem sempre foi fácil para ela. Lutando com a balança desde cedo, a modelo conta que já fez de tudo para eliminar os quilinhos que, antes, eram demais.

Veja o ensaio sensual de Carla Manso


“Durante toda a minha adolescência eu sofria por causa do peso, achando que se eu não fosse gostosa os rapazes não iriam me querer e eu não seria feliz. Tomei medicação, fui para spa, fazia mil dietas, mas sempre voltava a engordar porque eu gosto de comer”, conta ela, que resolveu passar gostar de si mesma. “Hoje sou a pessoa mais feliz do mundo, comendo o que eu quero e sendo saudável”.

Andrea também não era satisfeita com seu corpo na adolescência, e um menino fez com que ela perdesse muito peso na época do colégio. “Na adolescência eu quis muito emagrecer, na formatura do colegial eu cheguei a pesar 60 quilos, mas a minha motivação para perder peso era ficar com um garoto”, contou ela, que hoje pesa 92 quilos, com 1,70 de altura.

Começo da Carreira

Andrea e Carla: Lindas e na moda!
(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz / Divulgação)



As coisas começaram a mudar quando Andrea descobriu que era finalista de um concurso com meninas "plus size" sem ao menos ter se inscrito. “Uma amiga me inscreveu em um concurso virtual há dez anos sem eu saber. A dona do site me ligou quando estava entre as dez finalistas, fiquei superenvaidecida e acabei ganhando o 'Web GG Girl' em 2002. Comecei a trabalhar como modelo a partir daí."

Veja o ensaio sensual de Andrea Boschim

Carla trabalhou durante cinco anos fazendo fotos e editoriais, mas só se descobriu bonita muito tempo depois. "Por indicação de uma amiga, fiz um editorial há uns oito anos. Naquela época tinha escassez de modelo plus size, mas cada trabalho que surgia, eu achava que era o último, porque não me via como modelo. Passei a me achar bonita e encarar a carreira de modelo com seriedade de três anos pra cá, quando me aceitei gordinha."

Andrea contou ao EGO que o início da carreira foi complicado, mas hoje o tratamento é o mesmo para ambos estilos. "No começo da minha carreira era muito complicado ter uma modelo gordinha no meio das meninas magras, então eu era sempre a última a ser maquiada, arrumada, tinham que perguntar para vários produtores se realmente eu estava participando do desfile... ”.

Comer bem, mas com consciência

Refeições balanceadas e na medida
(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz / Divulgação)


E se para as modelos magras a dieta vem em primeiro lugar, as modelos plus size se gabam por poderem comer tudo que querem, mas também existem restrições.

“A gente tem que sempre ficar de olho na balança, não pode abrir mão das cintas para fazer os trabalhos, mas como a gente gosta de comer e comer bem, é difícil não dar uma oscilada no peso. Eu tento me manter no manequim 46, mas não dispenso um rodízio japonês, mexicano, churrascaria... Se dou uma extrapolada, tomo bastante água e isso me ajuda a comer menos”, revela Carla, que não abre mão da sobremesa.

Andreia se diz ‘sortuda’ por gostar de comer saladas e folhas, mas não resiste a uma boa batata.
“Eu não como muita besteira, mas eu adoro batata, qualquer tipo de batata”, contou rindo.

“Mas troco fácil um sanduiche, por uma salada. Como modelo, sou um referencial de manequim para algumas marcas, então não posso ter uma oscilação de peso, toda semana tenho que estar com as mesmas medidas. Minha refeição é farta, mas regrada”.

Se na balança e no prato as diferenças são gritantes entre as modelos magras e as plus size, Carla brinca dizendo que as gordinhas também são mais felizes.

Veja os looks que estão no guarda-roupa de Carla Manso e Andrea Boschim

“Quando as modelos magras estão com a gente nos trabalhos é nítida a diferença. As gordinhas estão sempre rindo mais, brincando mais, elas magrinhas estão sempre mais na delas, porque acho que falta um pouquinho de açúcar, né?”, disse Carla aos risos.

Agradecimento: Loja Milanina - Shopping D.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Concurso Miss Plus Size Mulheres Reais

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clique na imagem para ampliá-la
Matéria publicada na revista VEJA SP desta semana, sobre o Concurso Miss Plus Size Mulheres Reais.
A modelo Talita Kobal, Miss Honorária do concurso, aparece na foto.
Participem do concurso: (11) 8911-4984.

Beleza em tamanho plus

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Elas não têm medo da fita métrica ou da balança. Mesmo acima do peso, mantêm autoestima e sensualidade elevadas

Elas estão longe, bem longe, dos padrões de beleza propagados pela mídia. Os números do manequim e do ponteiro da balança superam, e muito, os pertencentes às mulheres apontadas por aí como as mais sensuais do planeta. Mesmo assim, alguns raros exemplares do sexo feminino não têm medo da fita métrica e sabem que seus pneuzinhos podem ser mais sedutores e estonteantes do que as curvas (?) ostentadas pelos ícones de beleza mundial. Num mundo onde a referência de peso diminuiu de maneira cada vez mais drástica, essas mulheres conseguem manter a autoestima e garantem: dá para ser linda e sexy mesmo com as medidas generosamente acima do padrão. Em outras palavras, elas sabem que já exerceram e ainda exercem fascínio sobre muita gente.

No final do século XIII, durante o renascimento, as mulheres rechonchudas eram consideradas sinônimo de beleza e sensualidade. Sim, e faziam o maior sucesso! Musas inspiradoras de grandes artistas como Michelangelo e Leonardo da Vinci, elas possuíam curvas femininas e volumosas, o padrão de beleza da época. Atualmente, porém, a realidade é bem diferente. Modelos lindas e magérrimas, à Gisele Bündchen, são as principais estrelas nas revistas, propagandas, televisão, cinema e semanas de moda. Mas se fisicamente as gordinhas não se identificam com as capas de revista expostas nas bancas, no quesito estilo elas dão um show de atitude fashion – porque ninguém merece viver à mercê de um guarda-roupa repleto de “pretinhos que emagrecem”.

Mas, mesmo diante da possibilidade de apenas serem felizes, muitas mulheres com quilinhos a mais ainda encontram dificuldades para aceitar a própria aparência. Para Wendy Shanker, autora do livro Segredos da gordinha feliz, a gordura não é o real problema. “O problema é ser gorda no século XXI”, diz. De curvas e formas arredondadas, a escritora passou dezesseis anos de sua vida fazendo regime. Hoje, com mais ou menos 100 kg, ela decidiu se assumir e transmitir energia positiva para todas as pessoas. “Vivi alimentando a ideia de que, um dia, acordaria magra e a vida seria maravilhosa. Jogaria fora todas as fotos do tempo em que era gorda e tiraria uma foto nova, magra e de jeans”, conta a autora, que decidiu parar de se pesar com frequência.

Revolucionar a maneira de pensar e passar a enxergar outros pontos positivos no próprio corpo e personalidade é um processo delicado, mas possível, assim como aconteceu com Shanker. O psicólogo e sexólogo Luiz Gonzaga Pinto acredita que o modo como as pessoas enxergam as outras depende daquilo que emana do indivíduo observado. “Eu posso ser modelo para os outros, mesmo não tendo tantos atributos físicos”, explica.

Para ele, a impressão que passamos para os outros está muito além das formas do corpo, mas no olhar, no brilho da pele, no humor. “Às vezes, nem conseguimos definir bem o que atrai no outro”, diz. Segundo o psicólogo, as mulheres, gordinhas ou não, precisam perceber que, assim como elas, os homens observam outros detalhes no sexo oposto, e admiram qualidades como inteligência e simpatia.

Mas nem todas ficam por aí se lamentando. Do lado aposto ao drama de quem se sente discriminado, existe a parcela das pessoas que sabem se virar muito bem com a própria silhueta. Como citado no início do texto, as mulheres dessa turma conseguem evidenciar e fazer bom uso do charme da mulher plus size. A modelo brasileira Flúvia Lacerda é um exemplo. Aos 28 anos, ela é sucesso internacional e fotografa para grifes especializadas em manequins maiores que 44. Descoberta por acaso por uma editora de revista de moda em Nova York, Flúvia é considerada a Gisele Bündchen da moda maior e hoje colhe os louros que o corpo “avantajado” proporciona. “Ter a oportunidade de mostrar que gostar de si mesma é um sentimento absolutamente necessário para qualquer um é o lado mais positivo do que faço”, disse certa vez.

O sucesso de Flúvia em Nova York, cidade onde praticamente todas as agências de modelo possuem departamento especializado em moda plus size, comprova que a beleza da mulher gordinha pode e deve ser valorizada, uma realidade ainda pouco explorada por terras tupiniquins, onde a maior parte das grifes teima em não investir no segmento.

“Costumam dizer que sou boa no que faço porque tenho o tempero do Brasil, uma sensualidade que só as mulheres brasileiras possuem”, enfatiza a modelo nas diversas entrevistas que concede cotidianamente. Em dicas disponibilizadas em revistas, a top lembra que, encontrando a roupa bacana, a maquiagem adequada e abusando dos atributos que possuem, todas as mulheres gordinhas podem ser sensuais e felizes.

Esse é o truque utilizado por Mirelle Cândido de Sousa, 28, que cuida do cabelo e investe tempo aprendendo dicas de beleza, moda e maquiagem em blogs especializados.

Gordinha desde criança, ela já tentou dietas de todos os tipos, até que resolveu assumir as medidas e dar um basta nos padrões estabelecidos pela mídia. “Coloquei na minha cabeça que sou assim e ponto!”, diz. Hoje, a estudante de Direito comprova que, ao aceitar sua própria condição, tornou-se mais atraente e alegre. “Atraio olhares porque me libertei das amarras e neuroses. Estou bem comigo mesma”, conclui. Com 1,59m de altura, Mirelle admite não se pesar há muito tempo. Para sair com a turma, lança mão de truques para valorizar o que tem de melhor. “Uso roupas que evidenciam o colo e a tatuagem.”

Mesmo com pouca altura, a pedagoga Telma Faleiros Carrijo, 29, também aprendeu a usar dos atributos favoráveis do corpo para se sentir mais sensual. Brigando com a balança desde criança, ela chegou a passar por várias dietas, até chegar à conclusão de que é bonita do jeito que é, com quilinhos a mais, distribuídos simetricamente pelas pernas grossas, quadril largo e cintura fina. Filha de pais gordinhos, ela decidiu dispensar especial atenção ao cabelo e rosto, parte do seu corpo que mais chama a atenção por onde passa. “Até já me disseram que eu deveria fazer propaganda de produto de beleza para o rosto”, lembra. Para sair de casa, Telma não dispensa a maquiagem bem-feita e os acessórios chamativos.

No guarda-roupa, a pedagoga mantém peças coloridas e modernas, e muitos vestidos, que evidenciam ombros e pescoço. “Não é porque sou gordinha que não vou usar roupa da moda”, garante. Segundo ela, as amigas mais próximas até pedem dicas de como se vestir bem. O bom senso, no entanto, não pode faltar. “É claro que eu não vou usar um vestido justérrimo, muito menos a barriga de fora. Breguíssimo”, se diverte. Namorando há seis meses, Telma acredita que a mulher que se aceita e passa a gostar de si mesma, tem muito mais chance de ser feliz, além de atrair os olhares das outras pessoas.

A autoestima elevada, aliás, é ingrediente fundamental para tornar qualquer mulher mais bela, sobretudo aquelas que, como as gordinhas, costumam se sentir discriminadas pela ditadura da moda. “Uma mulher bem resolvida e feliz consigo mesma vai se sentir muito mais bonita e sensual”, garante a personal stylist Pollyanna Couto. Segundo ela, a mulher que liberta seu corpo e não fica presa a uma imagem padronizada tem grandes chances de se tornar naturalmente bela. O principal, para Pollyanna, é que as mulheres acima do peso saibam usar peças que valorizem o corpo, tomando cuidado com informações demais nas partes mais avantajadas, como quadril ou busto.

Especializada em moda maior, a empresária Linamara dos Reis Neves sabe bem o que a mulher com curvas avantajadas procura. “A roupa é uma extensão do que somos. Se não nos sentimos bem, tudo fica afetado”, diz. Para ela, o mercado plus size ainda é muito desvalorizado no País, onde a maior parte das lojas insiste em associar o tamanho extra a peças desajeitadas e sem graça. Mais do que ninguém, a empresária convive com mulheres gordinhas e ouve delas anseios e reclamações. “É incrível como elas se sentem lindas quando encontram roupas legais. A compra vira um momento de prazer, e não necessidade, como na maioria das aquisições desse público”, conta. Segundo ela, ao se sentir valorizada e bem vestida, muitas clientes revolucionam o modo de pensar. “Tive uma cliente que deixava de sair com o marido por não encontrar uma peça adequada no guarda-roupa. Hoje, ela é outra pessoa”, comemora.

Em alguns casos, o excesso de peso é encarado de forma tão natural que não incomoda nem influi no comportamento de quem o carrega. Modelo de moda maior há quatro anos e formanda em Veterinária, Karina Junqueira, 23, é um desses exemplos. Com 1,70m de altura, ela carrega curvas avantajadas bem distribuídas em bumbum, quadris e coxas. “Eu me acho muito bonita e atraente”, resume. Para Karina, que sempre foi gordinha, mas nunca deu especial importância ao fato, os quilinhos a mais não interferem na vida social e muito menos nas paqueras. “Saio muito e noto que sou alvo de olhares”, sorri. Para ela, adepta de minissaias e decotes, os atrativos de qualquer pessoa não estão associados ao peso. “Quem não estiver bem, que emagreça. Mas eu acho que a felicidade independe do corpo”, finaliza.

Flávia Guerra
fonte: http://www.dm.com.br/materias/show/t/beleza_em_tamanho_plus

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Criel Moda Plus Size: Vestidos para Gordinhas - Verão 2012

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Criel Moda Plus Size: Vestidos para Gordinhas - Verão 2012: Os vestidos para gordinhas 2012 vem com tudo, se tornando peça principal no guarda roupa dessas mulheres, e traz uma enorme variedade de ...

Gordinhas unidas

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Ganha força, entre as mulheres com manequins GG, um movimento de resgate da autoestima, com uma série de atuações no mercado da moda, que sempre as excluiu.


Desfiles só com modelos gordinhas, confecções de números grandes renovadas, revistas especializadas, blogs e site de moda para quem veste GG, calendário só com fotos de mulheres com curvas avantajadas e até campanha para que lojas coloquem em suas araras peças modernas com números acima do 46. O mundo plus size vem ganhando força no Brasil, num movimento que bem poderia ser batizado de "orgulho fat".

"Depois do negro e do gay, agora é a vez do gordinho", diverte-se a professora de idiomas Sandra Ebener, autora do blog Mundo G Mais. "Após toda a discriminação no mercado da moda e beleza, estamos mostrando que podemos nos sentir bem e bonitas." Sandra - que tem 39 anos, é casada e mãe de dois pré-adolescentes - comemora essa onda, assim como muitas outras mulheres com manequins acima do 46, e que agora podem usufruir de uma moda que antes as renegava.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse público já representa metade da população adulta do País: 48% das mulheres e 50% dos homens estão com peso acima do padrão recomendado para uma vida saudável.

No entanto, todos os envolvidos diretamente na onda "orgulho fat" ressaltam com veemência que ninguém quer fazer apologia da obesidade. "A ideia é fazer com que essas pessoas passem a aceitar mais suas características e, ao mesmo tempo, adotem um estilo de vida saudável", avisa o jornalista Jeff Benício, que, por meio da sua editora Haz, especializada em títulos corporativos, criou com seu sócio o projeto Mulheres Reais: um mix de eventos e publicações para promover a inclusão da mulher GG no universo da moda.

O primeiro passo foi o lançamento, no ano passado, de um guia de moda com looks específicos para quem tem curvas avantajadas. Na sequência, veio um calendário-pôster com quatro modelos plus size vestidas como pin-ups. O de 2011 está em fase inicial de produção.

Ainda como parte do projeto, tem sido realizada uma série de desfiles para a divulgação de grifes especializadas em tamanhos maiores, batizados de Mulheres Reais Fashion Show. O último aconteceu no final de agosto, na Casa Portugal, e reuniu mais de 100 pessoas, entre clientes e empresários. Foi exibida a coleção de verão de quatro marcas que andam renovando a moda extra G: Palank, Miglon, Loony Jeans e Fique Linda Lingerie.
"Sem dúvidas, esse é um nicho de mercado ainda pouco explorado", afirma Jeff. "O projeto nasceu para chamar a atenção para essas consumidoras sempre ignoradas pela mídia e pela indústria da moda, que investe num padrão de magreza que não tem nada a ver com as curvas da brasileira."

Resgate da autoestima.
Aos 34 anos, a administradora de empresa Samara SantAnaela, de 1,63 metro de altura e 83 quilos, jamais imaginaria que pudesse estampar sua foto no calendário-pôster de 2010. "Foi importante participar desse trabalho para mostrar às pessoas que podemos ser sensuais mesmo fora do padrão", diz ela, que é casada e tem uma filha de 1 ano. Usando meia-arrastão sobre suas coxas e quadris fartos, Samara fez o maior sucesso, principalmente com seu marido, que gosta dela assim e não quer saber de mulher magra.

Um nicho próspero para modelos gordinhas vem sendo aberto no País. Mas nada que se compare aos Estados Unidos. Aqui, elas recebem menos do que as modelos magras e, muitas vezes, não encontram estrutura mínima para se produzirem, como cabeleireiro e maquiador. Para valorizar esse mercado (e os cachês), cinco modelos paulistanas se reuniram e formaram o grupo Top Five. São elas: Andrea Boschim, de 32 anos; Bianca Raya e Celina Lulai, de 28; Mayara Russi, de 22; e Simone de Fiuza, de 25.

"Produzimos fotos e as divulgamos, para abrir os olhos das pessoas e mostrar que somos profissionais", avisa a idealizadora do Top Five, Simone Fiuza. Ela trabalha como modelo há cinco anos, mas diz que o mercado despontou nos dois últimos anos. É uma das poucas modelos plus size que vive exclusivamente dos cachês.

Andrea Boschim, a mais velha das Top Five, está atuando também fora das passarelas. É uma das mentoras e organizadoras do Fashion Week Plus Size, uma espécie de versão rechonchuda do evento oficial de moda, São Paulo Fashion Week. A primeira edição aconteceu em janeiro na Casa das Caldeiras, reunindo 10 marcas especializadas em tamanhos grandes e 300 pessoas. A segunda edição foi realizada no Senac Lapa, em julho.

Contou com 14 grifes, e o público duplicou. "O último evento se pagou, não sendo mais necessário tirar dinheiro do próprio bolso", conta Andrea, que aposta todas as fichas nesse segmento, junto com sua sócia Renata Poskus Vaz, autora do blog Mulherão.

Militância.
A publicitária Alcione Ribeiro, de 32 anos, autora do blog Poderosas Gordinhas, iniciou a campanha Por Tamanhos Maiores, para estimular os grandes magazines a colocarem em suas araras peças de numeração GG e EG (extra G). A partir de seu blog e via Twitter, ela iniciou uma discussão com suas leitoras sobre a dificuldade de comprar roupas em lojas de departamentos. Agora, quando conseguem encontrar uma peça bacana e de manequim grande, divulgam a foto do produto e a indicação do lugar.

Alcione conquistou quase duas centenas de seguidoras e o apoio de marcas de roupas plus size, como a Lepoque. Mas a feliz surpresa foi ter sido procurada por duas profissionais da rede de lojas Renner, em agosto, que queriam entender a dificuldade dessa legião de consumidoras. "Depois disso, a empresa passou a oferecer roupas em tamanhos realmente grandes na loja do Shopping Morumbi", conta Alcione. A Riachuelo também sinalizou interesse, acrescenta ela.

Há duas revistas femininas mensais direcionadas para leitoras gordinhas. A primeira a surgir foi a Sem Medida, versão online de acesso gratuito, lançada pela Writers Editora em fevereiro de 2009. Um de seus idealizadores foi o jornalista Roberto Paes, que se inspirou na sua esposa. "Pensei em fazer a revista para milhões de mulheres que, como ela, são vítimas de discriminação e preconceito."

Na versão papel, a Editora Digicamp lança neste mês a terceira edição da revista Beleza em Curvas. A ideia surgiu de uma conversa entre a jornalista e editora Marcela Elizabeth e sua então estagiária Mayra Holanda. "Recebemos muitos elogios das leitoras que se sentiam marginalizadas pela grande mídia."

O que acontece lá fora
No exterior, muitos são os sinais de que o movimento plus size não é passageiro. Na semana passada, surgiu um fato inédito no Fashion Week de Nova York do Verão 2011: em um espaço paralelo, houve o primeiro desfile plus size.

Em junho, também em Nova York, foi realizada a segunda edição do Full Figured Fashion Week, evento de moda plus size que contou com desfiles, competição de modelos e painel de discussões sobre essa indústria. O próximo será realizado em outubro, na cidade de Los Angeles.

Revistas internacionais não ficam atrás dessa onda. Em abril, a capa da Elle Paris estampou a top GG Tara Lynn. Antes, em março, a revista publicou a reportagem "Si rondes si chics!" (rondes significa "fortinha"), com personalidades plus size, como a blogueira Stéphanie Zwicky, do Big Beauty, que assinou uma coleção para a marca Le Redoute.
Em setembro de 2009, a revista norte-americana Glamour publicou uma reportagem com sete tops plus size. A foto, com todas nuas, revelava as dobrinhas de seus corpos. Nem os homens escapam desse movimento. O jornal online holandês de moda masculina Fantastic Man reservou um ensaio de moda com um modelo fofinho.

Evolução fashion
Causou um baita frisson a twittada de Robert Duffy, presidente da grife Marc Jacobs, que, no mês passado, considerou a hipótese de desenvolver uma linha de roupas plus size. "Nossa luta está, sim, sendo ouvida aos quatro ventos", manifesta Sandra Ebener em seu blog Mundo G Mais.

Nos Estados Unidos, onde a moda plus size é mais forte, a brasileira Fluvia Lacerda tornou-se uma das modelos mais requisitadas do país. Ela própria esboçou interesse de lançar uma grife de tamanhos grandes.

Empresas desse segmento não só brotam aqui, como as que já existem estão se atualizando para conquistarem uma fatia de consumidoras cada vez mais exigente. Mônica Angel, diretora de estilo da grife Palank, marca com 25 anos de existência e 11 lojas espalhadas por São Paulo, atesta essa mudança. "A evolução é mais da consumidora do que do mercado, porque agora as mulheres querem estar na moda", observa.
[Fonte: Estadão, Set./2010]

Gordinhas só ganham destaque quando aparecem nuas? Opine

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O site americano Jezebel levantou uma boa questão: por que as gordinhas só ganham destaque quando aparecem peladas? Podem reparar: todo editorial de moda ou campanha publicitária que se propõe a exaltar as medidas abundantes (muito mais comuns entre nós do que as exíguas dimensões das modelos) expõe as mulheres sem roupa. Ou, no mínimo, de calcinha e sutiã. Será que essas iniciativas realmente contribuem para mudar os padrões de beleza ou só estão reforçando estereótipos? Até hoje, a imagem das mulheres mais cheinhas, que correspondia ao ideal de beleza de séculos passados, cheias de volúpia, continua em nossas mentes.
A última publicação a apostar na fórmula manjada foi a “V Magazine”, referência no mundo da moda. A edição traz um ensaio fotografado pelo estilista da Chanel Karl Lagerfeld. A estrela sob as lentes? A figura da noite Miss Dirty Martiny, em poses pra lá de sexy e em um figurino, pra dizer o mínimo, nada elegante (veja as fotos logo abaixo). Além disso, a edição que foi chamada de “size issue” (edição de peso) traz um editorial de modelos GG em poses fatais.
Mostrar meninas cheias de curvas, exibindo um modelito elegante, como aqueles ostentados nos desfiles de Paris e Milão apenas por modelos magérrimas, talvez nos fizesse repensar de maneira mais profunda nossos padrões de beleza. Seria mais eficaz do que apostar na “transgressão” das cheinhas sem roupa. Por que as gordinhas – na verdade, todas nós mais ou menos rechonchudas em nossas formas – também não podemos ser lembradas como elegantes e poderosas em vez de cheias de amor para dar?


Gordinhas só ganham destaque quando aparecem nuas? Opine O site americano Jezebel levantou uma boa questão: por que as gordinhas só ganham destaque qu

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Vestidos para Gordinhas - Verão 2012

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Os vestidos para gordinhas 2012 vem com tudo, se tornando peça principal no guarda roupa dessas mulheres, e traz uma enorme variedade de modelos, entre os quais podemos encontrar, os mais compridos feitos para serem usados em compromissos mais requintados, e os mais curtos ótimos para deixar o cotidiano das gordinhas mais confortável, pensando também na beleza.
Os vestidos para gordinhas do próximo ano deixarão para trás o pretinho básico, e virão principalmente no verão, em cores mais claras como o nude e o branco, contudo dando maior destaque para os tons mais vibrantes como vermelho, rosa e azul, mas sem deixar faltar os vestidos estampados, floridos e listrados.
Os modelos dos vestidos para gordinhas em sua maioria serão feitos com tecidos leves, proporcionando mais leveza as peças que darão para elas um ar mais romântico, além disso muitos dos modelos possuirão decotes que irão valorizar o busto, e alguns contarão com aplicações de laços, brilhos, fivelas e demais acessórios que contribuem para embelezar as mulheres que vestem GG.
Portanto não importa se estar 10 ou 15 quilos acima do peso, procure roupas que a faça se sentir bem e bonitas, pois ultimamente muitas marcas estão investindo na moda para gordinhas, facilitando assim que todas que usam tamanho GG também possam estar na moda





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Veja erros e acertos das famosas que estão acima do peso

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Estilo e bom senso são características que independem do peso ou do número do manequim e, com alguns segredinhos mágicos, as mulheres mais cheinhas podem encontrar ótimas maneiras de disfarçar os quilinhos a mais. A atriz Melissa McCarthy, da minissérie Mike & Molly, recentemente declarou que pretende lançar a sua própria linha plus size, depois de ter que contratar uma costureira para confeccionar o vestido que usou na noite da cerimônia do Emmy Awards. "Tentar encontrar coisas 'fashion' no meu tamanho é praticamente impossível", afirmou na ocasião ao jornal Daily Mail. Por outro lado, enquanto existem poucas opções no mercado para as mulheres "tamanho GG", os especialistas em moda indicam uma série de dicas que podem ajudar neste sentido, disfarçando as partes mais salientes e valorizando o que elas têm de melhor. Confira algumas delas abaixo e, na aba de fotos, veja quem errou e acertou entre as famosas. Legging: a legging, segundo personal sytlist Camila Almeida, deve ser sempre combinada com blusas mais larguinhas, para que a roupa não fique toda muito colada ao corpo. Estampas: evitar linhas horizontais, estampas muito grandes e arredondadas; é possível usar estampa, mas, de preferência, as mais miudinhas. Cores: de acordo com a personal stylist Marcia Jorge, favorecem os tons fechados como vinho, marinho, preto, verde militar, verde musgo e marrom, etc. "Aposte em looks monocromáticos, ou tons próximos, porque tudo isso alonga", indica. A sytlist Camila Almeida completa, mas lembra que as mulheres mais cheinhas não precisam ficar escravas da cor preta. "Use o preto na parte do corpo que você quer esconder mais. Por exemplo, se tem as coxas grossas e o bumbum grande, pode usar o preto na parte de baixo e, em cima, investir em alguma outra cor." Decotes: os decotes que devem ser evitados são canoa, gola alta ou gola rolê, porque não são profundos. De acordo com Camila, os mais indicados são as golas carecas, decote princesa, e em "V". Sapatos: Marcia afirma que sapatos com coleira, aqueles com uma tira grossa na canela, devem ser evitados, por que achatam a perna. "O mesmo vale pra botinha, como ankle boot. Se quiser usar, tem que evitar o contraste, por exemplo, usando uma meia preta com sapato preto." O salto agulha também não é indicado, segundo a especialista, porque briga com a proporção da batata da perna. Tamanho das roupas: "De um modo geral, as gordinhas devem fugir de peças muito justas, que marquem demais o corpo. O ideal são roupas do tamanho certo, do tamanho do corpo", ressalta Marcia. Sinal vermelho: a stylist Camila lembra que o comprimento da saia e do vestido deve sempre acompanhar a linha do joelho, para não cortar a silhueta ao meio. "Também é legal usar casaquinhos ou blusas com manguinhas, evitando as regatas." Tecidos muito encorpados, como neoprene, blusas de lã ou linho muito grossas, blazers não cinturados, barriga de fora e minissaia também estão na lista negra para as mulheres mais cheinhas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lançamento Coleção Primavera Verão 2012

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www.criel.com.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mulheres Godinhas...

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Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas… Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays, odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas… Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza… que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde. Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês; porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.


As jovens são lindas… mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’nem em spa… viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.

Por Paulo Coelho

Gordinhas Unidas

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Ganha força, entre as mulheres com manequins GG, um movimento de resgate da autoestima, com uma série de atuações no mercado da moda, que sempre as excluiu

 

 

Desfiles só com modelos gordinhas, confecções de números grandes renovadas, revistas especializadas, blogs e site de moda para quem veste GG, calendário só com fotos de mulheres com curvas avantajadas e até campanha para que lojas coloquem em suas araras peças modernas com números acima do 46. O mundo plus size vem ganhando força no Brasil, num movimento que bem poderia ser batizado de "orgulho fat".
"Depois do negro e do gay, agora é a vez do gordinho", diverte-se a professora de idiomas Sandra Ebener, autora do blog Mundo G Mais. "Após toda a discriminação no mercado da moda e beleza, estamos mostrando que podemos nos sentir bem e bonitas." Sandra - que tem 39 anos, é casada e mãe de dois pré-adolescentes - comemora essa onda, assim como muitas outras mulheres com manequins acima do 46, e que agora podem usufruir de uma moda que antes as renegava.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse público já representa metade da população adulta do País: 48% das mulheres e 50% dos homens estão com peso acima do padrão recomendado para uma vida saudável.
No entanto, todos os envolvidos diretamente na onda "orgulho fat" ressaltam com veemência que ninguém quer fazer apologia da obesidade. "A ideia é fazer com que essas pessoas passem a aceitar mais suas características e, ao mesmo tempo, adotem um estilo de vida saudável", avisa o jornalista Jeff Benício, que, por meio da sua editora Haz, especializada em títulos corporativos, criou com seu sócio o projeto Mulheres Reais: um mix de eventos e publicações para promover a inclusão da mulher GG no universo da moda.
O primeiro passo foi o lançamento, no ano passado, de um guia de moda com looks específicos para quem tem curvas avantajadas. Na sequência, veio um calendário-pôster com quatro modelos plus size vestidas como pin-ups. O de 2011 está em fase inicial de produção.
Ainda como parte do projeto, tem sido realizada uma série de desfiles para a divulgação de grifes especializadas em tamanhos maiores, batizados de Mulheres Reais Fashion Show. O último aconteceu no final de agosto, na Casa Portugal, e reuniu mais de 100 pessoas, entre clientes e empresários. Foi exibida a coleção de verão de quatro marcas que andam renovando a moda extra G: Palank, Miglon, Loony Jeans e Fique Linda Lingerie.
"Sem dúvidas, esse é um nicho de mercado ainda pouco explorado", afirma Jeff. "O projeto nasceu para chamar a atenção para essas consumidoras sempre ignoradas pela mídia e pela indústria da moda, que investe num padrão de magreza que não tem nada a ver com as curvas da brasileira."
Resgate da autoestima. Aos 34 anos, a administradora de empresa Samara Sant’Anaela, de 1,63 metro de altura e 83 quilos, jamais imaginaria que pudesse estampar sua foto no calendário-pôster de 2010. "Foi importante participar desse trabalho para mostrar às pessoas que podemos ser sensuais mesmo fora do padrão", diz ela, que é casada e tem uma filha de 1 ano. Usando meia-arrastão sobre suas coxas e quadris fartos, Samara fez o maior sucesso, principalmente com seu marido, que gosta dela assim e não quer saber de mulher magra.
Um nicho próspero para modelos gordinhas vem sendo aberto no País. Mas nada que se compare aos Estados Unidos. Aqui, elas recebem menos do que as modelos magras e, muitas vezes, não encontram estrutura mínima para se produzirem, como cabeleireiro e maquiador. Para valorizar esse mercado (e os cachês), cinco modelos paulistanas se reuniram e formaram o grupo Top Five. São elas: Andrea Boschim, de 32 anos; Bianca Raya e Celina Lulai, de 28; Mayara Russi, de 22; e Simone de Fiuza, de 25.
"Produzimos fotos e as divulgamos, para abrir os olhos das pessoas e mostrar que somos profissionais", avisa a idealizadora do Top Five, Simone Fiuza. Ela trabalha como modelo há cinco anos, mas diz que o mercado despontou nos dois últimos anos. É uma das poucas modelos plus size que vive exclusivamente dos cachês.
Andrea Boschim, a mais velha das Top Five, está atuando também fora das passarelas. É uma das mentoras e organizadoras do Fashion Week Plus Size, uma espécie de versão rechonchuda do evento oficial de moda, São Paulo Fashion Week. A primeira edição aconteceu em janeiro na Casa das Caldeiras, reunindo 10 marcas especializadas em tamanhos grandes e 300 pessoas. A segunda edição foi realizada no Senac Lapa, em julho. Contou com 14 grifes, e o público duplicou. "O último evento se pagou, não sendo mais necessário tirar dinheiro do próprio bolso", conta Andrea, que aposta todas as fichas nesse segmento, junto com sua sócia Renata Poskus Vaz, autora do blog Mulherão.
Militância. A publicitária Alcione Ribeiro, de 32 anos, autora do blog Poderosas Gordinhas, iniciou a campanha Por Tamanhos Maiores, para estimular os grandes magazines a colocarem em suas araras peças de numeração GG e EG (extra G). A partir de seu blog e via Twitter, ela iniciou uma discussão com suas leitoras sobre a dificuldade de comprar roupas em lojas de departamentos. Agora, quando conseguem encontrar uma peça bacana e de manequim grande, divulgam a foto do produto e a indicação do lugar.
Alcione conquistou quase duas centenas de seguidoras e o apoio de marcas de roupas plus size, como a Lepoque. Mas a feliz surpresa foi ter sido procurada por duas profissionais da rede de lojas Renner, em agosto, que queriam entender a dificuldade dessa legião de consumidoras. "Depois disso, a empresa passou a oferecer roupas em tamanhos realmente grandes na loja do Shopping Morumbi", conta Alcione. A Riachuelo também sinalizou interesse, acrescenta ela.
Há duas revistas femininas mensais direcionadas para leitoras gordinhas. A primeira a surgir foi a Sem Medida, versão online de acesso gratuito, lançada pela Writers Editora em fevereiro de 2009. Um de seus idealizadores foi o jornalista Roberto Paes, que se inspirou na sua esposa. "Pensei em fazer a revista para milhões de mulheres que, como ela, são vítimas de discriminação e preconceito."
Na versão papel, a Editora Digicamp lança neste mês a terceira edição da revista Beleza em Curvas. A ideia surgiu de uma conversa entre a jornalista e editora Marcela Elizabeth e sua então estagiária Mayra Holanda. "Recebemos muitos elogios das leitoras que se sentiam marginalizadas pela grande mídia."
O que acontece lá fora
No exterior, muitos são os sinais de que o movimento plus size não é passageiro. Na semana passada, surgiu um fato inédito no Fashion Week de Nova York do Verão 2011: em um espaço paralelo, houve o primeiro desfile plus size.
Em junho, também em Nova York, foi realizada a segunda edição do Full Figured Fashion Week, evento de moda plus size que contou com desfiles, competição de modelos e painel de discussões sobre essa indústria. O próximo será realizado em outubro, na cidade de Los Angeles.
Revistas internacionais não ficam atrás dessa onda. Em abril, a capa da Elle Paris estampou a top GG Tara Lynn. Antes, em março, a revista publicou a reportagem "Si rondes si chics!" (rondes significa "fortinha"), com personalidades plus size, como a blogueira Stéphanie Zwicky, do Big Beauty, que assinou uma coleção para a marca Le Redoute.
Em setembro de 2009, a revista norte-americana Glamour publicou uma reportagem com sete tops plus size. A foto, com todas nuas, revelava as dobrinhas de seus corpos. Nem os homens escapam desse movimento. O jornal online holandês de moda masculina Fantastic Man reservou um ensaio de moda com um modelo fofinho.

Evolução fashion

Causou um baita frisson a twittada de Robert Duffy, presidente da grife Marc Jacobs, que, no mês passado, considerou a hipótese de desenvolver uma linha de roupas plus size. "Nossa luta está, sim, sendo ouvida aos quatro ventos", manifesta Sandra Ebener em seu blog Mundo G Mais.
Nos Estados Unidos, onde a moda plus size é mais forte, a brasileira Fluvia Lacerda tornou-se uma das modelos mais requisitadas do país. Ela própria esboçou interesse de lançar uma grife de tamanhos grandes.
Empresas desse segmento não só brotam aqui, como as que já existem estão se atualizando para conquistarem uma fatia de consumidoras cada vez mais exigente. Mônica Angel, diretora de estilo da grife Palank, marca com 25 anos de existência e 11 lojas espalhadas por São Paulo, atesta essa mudança. "A evolução é mais da consumidora do que do mercado, porque agora as mulheres querem estar na moda", observa.
A diretora de estilo da Miglon, Kali Zegman, marca de atacado que existe desde 1986, confirma: "No geral, o mercado acreditava que bastava oferecer produtos que coubessem nelas, mas não é mais assim. Atualmente, precisamos estar muito antenadas e sempre oferecer novidades."
A estilista Andreza Calil está atenta a essa onda e inaugurou em abril a primeira loja virtual plus size do País: a Wish Fashion. A proposta é garimpar os melhores produtos das marcas e vendê-los pela internet, além de dar dicas de moda com looks prontos. "Em julho e agosto, o site começou a dar lucro e a tendência é crescer daqui para frente", avalia Andreza.

Gordinhas disputam coroa de miss em concurso plus size no Rio

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Evento ocorre em outubro; inscritas devem usar no mínimo manequim 46.

Atual miss escreveu livro e diz que é chamada de Garota de Ipanema GG.


Mulheres que vestem manequim acima do tamanho 46 podem realizar o desejo de se tornar miss, sem precisar abandonar a silhueta de quilinhos a mais. Em outubro, acontece a segunda edição do Miss Plus Size Carioca, uma competição entre gordinhas dispostas a mostrar que para ser a eleita a mais bela do Rio de Janeironão é preciso ter uma dieta restrita à alface e rúcula.

A dentista Marcella Freire Motta, 27 anos, é uma das candidatas à coroa de miss. Com 103 quilos distribuídos em 1,72 m de altura, ela diz que o concurso ajuda a levantar a autoestima de mulheres que não têm o estereótipo das modelos mais cobiçadas pelas passarelas. Para fazer bonito no desfile, Marcella malha três vezes por semana com a ajuda de um personal trainer, faz sessões de limpeza de pele e hidratação nos cabelos.
“Essa é a primeira vez que participo de um concurso de beleza. A beleza não é só para as magras. A mulher brasileira tem curvas, tamanho, volume. Minha família está torcendo por mim, principalmente meu marido. Aliás, ele nunca me pediu para fazer dieta”, falou a dentista.
Marlúcia faz desfiles e catálogos de moda de grifes GG (Foto: Divulgação/ Miss Plus Size Carioca)
Marlúcia faz desfiles e catálogos de moda de grifes
GG (Foto: Divulgação/ Miss Plus Size Carioca)



Catálogos de moda e desfiles
A funcionária pública e professora universitária Marlúcia Félix, 32 anos, trabalha como modelo plus size há seis meses. Nesse período, ela conta que já estampou catálogos de moda e participou de desfiles para grifes GG. Ela assume ser uma consumidora assídua de doces, pizzas, e sanduíches das tradicionais redes de fast food. No entanto, Marlúcia revela que já iniciou um tratamento de reeducação alimentar. Atualmente, ela pesa 90 quilos.
A professora diz que pagou R$ 200 para participar do concurso, e espera encontrar uma loja para patrocinar ou emprestar a roupa de gala que será usada no desfile de miss. “Os serviços de maquiagem e depilação estão incluídos na taxa de inscrição. Essa é a hora de me mostrar, tenho três books fotográficos, e gosto muito de me cuidar, assumo que sou vaidosa”, fala Marlúcia.
Apesar dos quilinhos extras, a funcionária pública fala que não dispensa os exercícios físicos, seja musculação, corrida e até rapel. Na adolescência, Marlúcia era adepta das dietas malucas, e por isso, chegou a pesar 58 quilos. Mesmo com o corpo mais arredondado, ela diz que é notada e admirada por fortões, assíduos freqüentadores de academia.
“Quando falo que sou modelo, todos me apoiam muito. Sempre posto minhas fotos no Facebook, e recebo muitos comentários positivos. Sou casada há dois anos, e meu marido é um grande incentivador da minha carreira”, finaliza Marlúcia.
Após se tornar vencedora do primeiro concurso,
Tatiana escreveu livro de auto-ajuda
(Foto: Divulgação/ Miss Plus Size Carioca)

Após se tornar vencedora do primeiro concurso,
Tatiana escreveu livro de auto-ajuda
(Foto: Divulgação/ Miss Plus Size Carioca)
Garota de Ipanema GG
A enfermeira do Corpo de Bombeiros, Tatiana Gaião, 30 anos, foi a vencedora da primeira edição do Miss Plus Size Carioca. Segundo ela, a conquista do título fez com que ganhasse o apelido de “Garota de Ipanema GG”, e escrevesse o livro “Da depressão às passarelas, subindo os degraus da autoestima”. Paralelo ao trabalho militar, Tatiana viaja o país dando palestras motivacionais a mulheres que vivem em guerra com a balança.
A miss explica que após o rompimento de um relacionamento de seis anos, ela passou a sofrer de depressão. “Eu não aceitava a minha imagem, eu achava que todos os meus problemas eram em decorrência do meu peso, acreditava que só seria feliz se fosse magra. Após o fim do meu relacionamento com meu noivo, todos os meus traumas vividos desde a infância voltaram”, explicou.
Peso em contrato
A mudança na vida de Tatiana começou em 2010, quando passou a ter sessões com uma coach, palavra que no inglês significa treinador. O coach é o tipo de profissional que atua na motivação do cliente, mostrando técnicas que podem ser utilizadas para alcançar os objetivos.
Atualmente, a enfermeira é modelo exclusiva de uma grife GG, vaga conquistada após uma disputa com outras 300 gordinhas. Ela também é patrocinada por uma clínica de estética, onde faz de graça sessões de carboxiterapia, endermoterapia e drenagem linfática, três vezes por semana.
Tatiana conta que por questões contratuais, não pode variar dos 88 quilos. “As roupas dessa loja, da qual sou garota propaganda, são feitas de acordo com o meu peso e tamanho. Assumo que sou uma referência de sucesso para meninas gordinhas. O meu Facebook tem 1.500 pessoas, a maioria está lá para me pedir dicas e conselhos”.
Inscrições
O criador do concurso, o produtor cultural Eduardo Araújo, argumenta que o concurso não é uma apologia à obesidade. Ele explica que o objetivo do desfile é “enobrecer a beleza da mulher e realizar seus mais lindos sonhos”. As candidatas serão julgadas por uma comissão formada por fotógrafos, estilistas, lojistas e empresários. As primeiras colocadas ganham viagens, roupas de lojas especializadas e tratamentos estéticos.
O Miss Plus Size Carioca acontece no dia 23 de outubro, às 19 horas, na Lona Cultural de Jacarepaguá, no Tanque, na Zona Oeste do Rio. As inscrições podem ser feitas pelos telefones 7843-1835 e 3327-1690.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dicas de roupas que disfarçam os quilinhos a mais

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Escolher a roupa certa para o seu corpo pode fazer milagres para esconder aquela barriguinha saliente ou os pneuzinhos.
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Algumas peças alongam a silhueta e disfarçam os quilinhos indesejáveis.Um truque básico é disfarçar o volume com tecidos fluidos, mais nunca moles demais, todo o cuidado é pouco com o corte da roupa. “O jersey, por exemplo, em determinados cortes ou em uma modelagem muito justa vai marcar as formas”, alerta a estilista Gisele Dias, da loja A Modista (São Paulo).
Gisele lembra que tudo é questão de equilíbrio, de tentar harmonizar o ponto fraco, valorizando o que tem de melhor no corpo. Ou seja, por mais que digam por aí que blusas de gola alta a farão parecer mais magra, não caia nessa se o seu pescoço for curto. Saiba enxergar a proporção do seu corpo!
É sabido que as listras verticais e na diagonal são aliadas se a intenção é alongar o corpo. E se o assunto são estampas, prefira as discretas. Caso o seu problema seja a barriguinha em excesso aplique o truque “enganando olhares”, use uma camisa escura com uma saia estampada. O foco passará a ser a parte inferior do corpo.
Um item essencial no guarda-roupa de quem quer parecer mais magra é uma boa jaqueta bem cortada com comprimento na altura do quadril e abotoamento simples ou duplo bem acima da cintura.
Caso você tenha muito busto, tenha no seu armário blusas com decotes em V e vestidos trespassados, eles alongam o colo.
Invista também nas seguintes peças:

  • Peças com linhas retas


  • Jeans escuro, nunca justo ou skinny


  • Blusas mais largas e com bom caimento


  • Vestidos de corte reto


  • Calças com modelagem solta, como as pantalonas


  • Batas com marcação abaixo do busto para camuflar o volume da barriga


  • Um belo salto alto para finalizar bem um visual alongado.

  • Evite usar:
  • Casacos que não abotoem


  • Babados, franzidos e bordados muito pesados


  • Roupas apertadas que a farão parecer ainda mais fora de forma


  • Sapatos com amarrações no tornozelo que quebram a linha da pern

  • Dificuldade de Encontrar Roupas.

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    Só quem está acima do peso sabe a dificuldade de comprar roupas até mesmo naquelas lojas com tamanhos especiais. Uma alternativa são as costureiras particulares.
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    As pessoas obesas muitas vezes se sentem melhor pedindo para uma costureira fazer a roupa do que ir até uma loja comprar. Este é o caso da professora Lisandra Almeida, de 32 anos e 123 quilos."As roupas que eu normalmente uso são feitas por costureiras, pois me sinto mal comprando em uma loja em que todo mundo fica me olhando experimentar", diz.
    Para Lisandra, as roupas que estão na moda não caem bem nela: "Eu procuro usar roupas largas como camiseta e calça, que são mais básicas. Não me visto de acordo com a moda, apesar de ter vontade. Mas quando experimento uma roupa diferente da que estou acostumada a usar eu não me sinto bem, mesmo achando que ficou bonito. Eu sempre acho que todos estão me olhando quando me visto de outra forma".
    Listras, não!
    Um problema na relação entre obesos e lojas é o preconceito com roupas mais modernas. Especialmente por parte das mais interessadas, as consumidoras acima do peso.
    "Apesar de costurarmos de acordo com a moda, ainda existe preconceito por parte das consumidoras, de não querer usar cores claras ou listrado por acharem que engorda ainda mais. É difícil convencê-las de que elas podem ser sensuais mesmo sendo gordinhas. Elas também podem ser ousadas até para se sentirem melhor", explica Meri Koulioumbar, gerente da loja Tulnitex, especializada em roupas para obesas."Nós procuramos costurar de acordo com as cores e modelos que estão na moda, mas é lógico que adaptamos para as clientes acima do peso. Se a moda é blusa de alcinha, colocamos uma alça um pouco mais larga para que elas possam usar sutiã", diz Meri.
    Fonte - MBPress
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