segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gordinhas, belas e formosas

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"Quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?". Começar uma matéria sobre plus size (como é conhecida a moda para tamanhos grandes) citando este famoso refrão entoado na voz de Roberto Carlos é quase irresistível.

Afinal de contas, foi-se a época em que ter uma gordurinha a mais era sinônimo de estar fadado à periferia do universo da moda.

Com o mercado em expansão, os modelos com tamanhos acima do manequim 44 invadiram as vitrines e não devem em nada para os de tamanhos menores.
Moda plus size contempla conforto, sensualidade e segue as tendências
fashions



modelo Simone Fiuza é prova de que nunca a música do Rei, reverenciando o charme das ‘mais cheinhas’, fez tanto sentido como agora.

Dona de um corpo que foge ao padrão de beleza convencional pautado na magreza, ela esbanja sensualidade e beleza nas roupas que escolhe e conquistou o 50º lugar no ranking de um concurso realizado pela revista VIP, que elegeu as 100 mulheres mais sexy da internet.

A votação foi feita por leitores da revista e usuários do Facebook. Haviam mais de 1.500 mulheres inscritas no concurso.

Aparecida Franzoni é gerente de uma uma loja especializada em tamanhos grandes e destaca que assim como Simone o público plus size perdeu o receio de entrar em lojas do segmento, assumiu os quilinhos a mais e é um consumidor como qualquer outro.

"Essas pessoas também querem estar na moda. Elas procuram produtos de qualidade, não abrem mão da beleza e querem se sentir bem com o que estão vestindo em todas as situações", explica.

Tendências

Com essa democratização, a moda plus size acompanha as tendências da coleção primavera/verão. Os destaques ficam para os modelos florais e com renda. "O xadrez muito utilizado no inverno também continua em alta na coleção atual", completa Aparecida.

Que tal investir no preto básico, popularmente conhecido como aliado no disfarce dos quilinhos a mais? De acordo com a tendência atual, nada disso. O conselho é apostar na elegância e dar predominância aos tons pastéis, que combinam mais com a estação.

Da mesma forma, os vestidos longos, principalmente os disponibilizados em tecidos leves, também estão entre os mais requisitados. Além de vestidos, vale a pena investir em shorts mais curtos.

"O segredo é sempre utilizar o bom senso. Fazendo as escolhas certas, e isso é válido para qualquer um, magro ou não, a pessoa ganha em beleza e charme. Sem contar que a autoestima fica elevada", afirma a gerente.

A moda plus size se estende às mais distintas ocasiões. Seja para o
dia ou para a noite, para a balada ou para um passeio no parque, as opções são variadas e atendem os mais diversos gostos e estilos.

"Um dos destaques é a moda íntima. Há modelos extremamente sensuais, que são ideais para uma noite romântica e especial", garante Aparecida.

Eles também têm vez

O público masculino, de acordo com Aparecida, ainda é um pouco resistente quando o assunto é investir na compra de roupas em lojas especializadas em tamanhos grandes. Entretanto, ela ressalta que as alternativas para eles também são diversas e contemplam todas as situações.

"Os modelos passam pelo lazer, social e casual. Camisas polo, camisetas e principalmente bermudas jeans, cargo e em brim são as mais procuradas", pontua.



Número
Do 44 ao 60 esses são os manequins disponíveis nas lojas especializadas em tamanhos grandes.

Um comentário:

  1. O grito de guerra das gordinhas, ajudem a divulgar!!

    Quando decidi abandonar tudo por um sonho, não estava de brincadeira. Decidi atuar no segmento moda praia a fim de levar mais opções ao público feminino em geral, mas ao longo de todo planejamento da empresa, descobri um “subpúblico” feminino, o PLUS SIZE, desde então, não parei mais de pesquisar e lutar e podem ter certeza, entrei nesta guerra não só para lutar, mas como também para vencer.
    Nós mulheres somos guerreiras por natureza, nascemos lutando, e não é a toa que fomos escolhidas para dar a vida à outras vidas. É....somos incríveis mesmo!!
    Desde que lancei a marca Fênix Dourada, venho recebendo muitos e-mails, contatos, ligações e elogios, mas sei que ainda falta muito para alcançar o real objetivo da marca, que nasceu com um único propósito, a igualdade e o respeito para com as pessoas.
    Recebo sempre muitos e-mails, mas esta semana, recebi um email que em especial me chamou muito a atenção, e que me impulsionou a movimentar ainda mais o projeto “MULHERES REAIS”:
    - Uma moça do Rio de Janeiro entrou em contato comigo para tirar dúvidas a respeito dos biquínis e me perguntou se só trabalhava até o manequim 56, pois a sua numeração era 64. E como já era de se esperar, a resposta foi: – “Não”, infelizmente só até o tamanho 56. Novidade....
    A questão é: - “Por quê?!” O lojista fica com aquela cara de pena, outros ficam com “cara de alicate”, ou com cara de pouco caso, achando um absurdo você procurar uma numeração fora dos “ padrões” da indústria da moda.
    Qual a novidade em se criar um biquíni? A verdade, é que não há novidade nisso, os modelos que existem hoje são releituras, o que muda é a modelagem, a estampa, a tecnologia empregada na construção dos tecidos, os aviamentos e etc. Ninguém está inventando nada! Inovar dentro do que já existe é fácil.
    A criatividade é fator fundamental e obrigatório para quem trabalha com o mundo da moda, designers, estilistas, modelistas, não fazem mais que a obrigação em ser criativos.
    Então o que está faltando? Bom, na minha opinião, falta ousadia, vontade e coragem para desafiar o mercado, as indústrias, e a nós mesmos. Mas para isso, é preciso querer, é preciso deixar de ser egoísta, preconceituosos e consequentemente conivente com toda essa situação.
    Não tem que existir tabela “padrão de medidas”, porque não existe padrão. Somos o que somos! Quando será que a indústria vai acordar e perceber que o mundo não se resume em “Gisele Bundchen”? Quando será que o comércio vai parar de dizer amém e se mexer? Tirar o bumbum da cadeira é nossa obrigação! A guerra das gordinhas ainda é uma guerra solitária, do que adianta a união das consumidoras se não há o grito de guerra do comércio? A indústria vive do comércio, só há indústria porque há quem comercialize seus produtos.
    Atualmente, para confeccionar um top com bojo, com numeração 56, é preciso suar a camisa, convencer a indústria de bojos a fabricá-los é uma tarefa nada fácil. O custo para produzir um bojo com numeração superior ao “padrão”, é uma falta de respeito, e não há poder de sedução ou persuasão que os convença a isto. E sabem por quê? Porque, os sócios, proprietários destas indústrias, em sua grande maioria são homens.
    Alguém já viu algum homem brigar por suas necessidades no mundo da moda? Claro que não! Reivindicações são sempre lideradas por mulheres, que normalmente são tachadas como chatas, encrenqueiras, falantes, etc. Então além de egoísta, preconceituosa, essa indústria também é machista! E o comércio compactua com isto!
    Vamos lá comércio! Acho que as gordinhas não precisam mais provar que tem bom gosto, que são sexys, enfim.....que são mulheres.
    O propósito mitológico da Fênix é renascer das próprias cinzas, trazendo uma nova vida, e igualmente, este é o propósito da marca, trazer uma nova vida a todas as mulheres e um novo conceito de mercado, mais adequado seria o termo ideal.
    Gordinhas, não desistam e me ajudem a brigar por um lugar ao sol para todas nós, MULHERES REAIS!

    Paula Diogo
    Fênix Dourada Moda praia

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